quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Minha lista

A cada dia que passa minha lista de supermercado está ficando menor. Em compensação a da feira...

Comida de verdade estraga rápido, então planejar o que comprar é essencial. É chegar em casa, higienizar o quanto antes e congelar o que dá para ter tudo à mão. 

Se dá trabalho? Dá sim mas só por algumas horinhas de 1 dia, e vira e mexe tem a surpresinha de um bichinho rastejante que chegou antes na comida (eu quero morrer! Maridoooooo!!!)

Se vale a pena? Ô se vale! Comida saborosa, que você sabe que só te traz o bem e que nenhuma substância vai dar trabalho a mais para o seu fígado e rins. Quem me conhece pode achar hipocrisia porque já trabalhei em uma empresa de defensivos agrícolas por muitos anos, mas há pouco eu me dei conta que tenho a oportunidade de escolher o que como.

Orgânico é mais caro? Nem sempre! Conhece o Instituto Chão? Meu marido diz que deveria se chamar mercearia, mas lá é uma ótima opção e tem uma proposta inovadora. Se puder, visite! Se não puder, procure outros fornecedores. Já há bastante opção. Google!

Sabe outra vantagem? Menos indistrializados, menos embalagens,  menos lixo gerado.

Se eu só como orgânicos? Só 100% saudável? Sem neura, lembra? Cabe a mim colocar os limites e escolher inclusive a lista de possíveis consequências. EU POSSO ESCOLHER.

domingo, 13 de setembro de 2015

Feliz com menos

Por esses dias assisti a um filme daqueles que quando acabamos de assistir, já não somos os mesmos. In the wind, direção do Sean Penn, trilha do Eddie Vedder. Enfim, não preciso falar muito mais. A personagem principal sai em busca do simples e descobre que tipo de simplicidade lhe trouxe felicidade. Tem no Netflix. Eu rrrrrrrecomendo!

Que bom é se desprender da rotina que te devora, das necessidades que na verdade são supérfluas, das vontades que só te fazem mal e poder cantar a música da Frozen com toda a convicção! Que bom é ter a chance de aplicar tudo o que a se aprende sobre tratar as prioridades como elas devem ser tratadas.

Viver significa sair do automático, perdoar para sarar feridas, relacionar-se de verdade. São todas coisas que o dinheiro não compra. 

Quando tenho uma bagagem muito grande, A Gorda aproveita e coloca alguns quilinhos a mais para eu carregar. Há 2 meses despachei o excesso de bagagem para o limbo e então A Gorda teve que se desfazer da bagagem dela também. Ainda falta um tantinho para voltar ao meu peso saudável, mas não tenho pressa. Livre estou, livre estou! 


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Bola de neve

Ser viciada em comida não é fácil: basta uma pressãozinha maior que facilito pra Gorda. E pra ajudar, minha área é a campeã da engorda segundo uma estatística recente: Contabilidade. Que beleza!

Da minha área eu não quero sair, e nem todas as pressões se consegue evitar. Nessa hora tenho que me lembrar que comida não consola, não resolve, e que pode me gerar outros problemas já que a saúde vai embora com o sobrepeso. 

Como vi num post hoje, o prazer momentâneo da comida vai e a gordura fica. No meu caso, pode ser também um pãozinho agora e eu toda inchada e com enxaqueca em seguida por conta do glúten. Quanto mais alimentos de alta palatabilidade, com gordura, açúcar e sal, maior o vício que eles podem causar. Não vai ser a gordura revestindo meu corpo que vai me proteger, mas um Pai de amor que sempre me cobre com suas asas.

Lição do dia: quando estiver entrando numa bola de neve, que eu não vire uma bola de gordura de novo para rolar junto. .

terça-feira, 8 de setembro de 2015

De verdade.

Eu e A Gorda chegamos num acordo: acabou a enganação. Nada de diet, light ou fit. A gente gosta é de comer, então que seja comida de verdade.

Preparar alimentos variados, saudáveis e saborosos para exercitar o paladar de quem a gente ama é divertido! (E eu me incluo nesta lista).

Já aprendi que não existe fórmula mágica para emagrecer, e a indústria diet-light-fit se apoia nesta ilusão. É caro, tem ingredientes que sabe se lá o que é e o que pode fazer com o corpo. Caro por caro, vou de orgânicos sempre que possível e olha que tem opção acessível sim. Basta pesquisar.

E digo mais: com uma vida verdade, com cada coisa em seu lugar, dá para ter uma rotina de verdade também. Dá para cuidar do que precisa ser cuidado, dos relacionamentos de verdade. Se não for de verdade, não serve. Dá até para  ter mais tempo de refletir quem a gente é de verdade. Só sei que eu não sou daqui, mas enquanto isso, que a vida seja leve. E eu também!


domingo, 6 de setembro de 2015

Mãe 1 x 0 Gorda

A frase "a vida é feita de escolhas" mais uma vez fez sentido, e elas podem acontecer desde bem cedo.

Meus filhotes têm acompanhado minha odisseia com A Gorda e têm aprendido a diferença que faz ter uma alimentação saudável. Em casa não os proíbo de comer besteira, primeiro porque elas não entram em casa, e quando estamos fora fico no pé só quando passam do ponto. Em shopping dou um toque, mas não proíbo.

Hoje o meu mais velho de 9 anos pediu para comer Mc e eu deixei. No meio do lanche ele desistiu, disse que estava estufado, cansado, e disse que não quer comer nunca mais, que só vai comer comida de verdade porque sabe que o lanche tem muita gordura e muito sal. Meu menino!

Educação é por exemplo, não por imposição. Simples assim. Espero que eles não precisem de reeducação alimentar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Desacelera aê

Para aprender às vezes é necessário seguir novos caminhos. E para percorrer esse caminho fiquei forçando uma frota de fusquinhas a andar na 5a marcha, só que não estava dando tempo de curtir a paisagem. Meu sobrenome é Coelho, e estava tocando a vida como o Coelho da Alice no País das Maravilhas. Corram, meninos, corram! Você também, Lola!

Estresse produz corticoide, e o infeliz atrapalha até no emagrecimento. Atrapalha a família e a curtir o caminho. Comecei a analisar tudo o que eu deixava atrapalhar, e um dos eleitos ao corte foi o café. Café acelera metabolismo, mas todo o resto também! Foram 5 dias de dor de cabeça e enjoo, e agora uma vontadezinha que ainda não passou. Voltei à disciplina com o glúten, e estou me acostumando a viver sem leite.

Vetinha, nada pessoal, mas discordo. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Marmiteira

Há 1 mês e meio retomei um hábito e que a falta de disciplina só dava espaço para a minha Gorda interior: tirei a marmita do armário!

Ok, não é bem uma marmita, mas uma bolsinha térmica que dá para carregar meu café da manhã e meu almoço para o trabalho. Priorizando o que tem que ser priorizado, é possível incluir na rotina um tempo para as preparar um cardápio saudável, gostoso e variado. Existe freezer, minha gente.

Fruta para o café da manhã e almoço, um bolinho, crepioca ou alguma outra coisa mastigável, meu suco verde concentrado congelado e uma sopa. Também levo chá e umas 5 amêndoas caso a Gorda grite no meio da manhã. 

Acabei de arrumar a marmita pra amanhã. Boa noite!


domingo, 26 de julho de 2015

Gorda Anêmica

Sabe o monstro do armário que te persegue a vida toda? A Gorda? Não, ela é minha amiga. É a anemia.

Por conta da rotina nos últimos meses em que não comi direito (e poderia ter comido, mas dei ouvidos à Gorda), dormia pouco e não me exercitava, quando retomei vi que algo estava estranho. Não era falta de condicionamento, mas minhas pernas pareciam não responder. 

Há alguns meses parei no PS por um desmaio e vi que o monstro tinha ressurgido, mas não fui cuidar porque estava "ocupada". Agora fui investigar a fundo e a coisa tá feia, bem feia. A história do "faça um check-up antes de começar a se exercitar" é importante mesmo.

Nada de puxar ferro por um tempo, só tomar mesmo - e no sentido literal. E muita comida de verdade. Minha cozinha também estava sentido saudades de mim e eu dela. Eu voltei e agora pra ficar!

Comida de verdade e orgânica sempre que possível, e a cada dia me convenço mais que sim, é possível. Sobre isso já tem um post no forno.

Vivendo o agora

Dei uma sumida porque estava me procurando. Até A Gorda estava com saudades e se sentindo abandonada.

A frase "a vida é feita de escolhas" é uma grande verdade e recentemente tive que vivê-la de várias formas. A sequência dela é "cada escolha, uma renúncia", e renunciar sonhos realizados que foram construídos com muito carinho é bem dolorido. Tudo isso só é possível quando o amor te impulsiona, o amor ágape, e ver a cada dia que a escolha foi a melhor em favor de quem se ama não tem preço. 

A cada dia acordo e tenho a certeza que faria tudo de novo quando vejo olhinhos voltando a ter brilho, e que o excesso de preocupação com o futuro diminui pouco a pouco. 

Aqui em casa não tem mais lugar para a ansiedade. Vamos viver o hoje, o agora, sem pressões inclusive para A Gorda.  Nem retomar a dieta vai ser motivo de pressão. Coma bem hoje e o resultado é consequência. Não devemos ficar ansiosos por coisa alguma - inclusive o peso.

Minha amiga Gorda, nossa relação hoje vai mudar: a vida não pressiona, você não me pressiona e eu não te pressiono. E sua personalidade é divertida e não quero me livrar dela.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pratos, muitos pratos.

Metas. Resultados. Foco. Adoro! Quem dera eu fosse multifocal.

Múltiplas demandas, priorizar se fez necessário. E eu focada sou um perigo, haja visto o tanto de quilos que tinha eliminado. Tinha.

Num tô tintino nada. Não quero nem ver. Foca. É só por um tempo. Só não deixe todos os pratos caírem.

E lá veio A Gorda me ajudar segurando um dos pratos que já ia caindo. E eu, bobinha, nem vi que ela aproveitou e o encheu de porcaria. Confesso, vi sim.

Ok, obrigada, amiga, mas me dá esse prato de volta agora. Agora mesmo.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Folgada? Despacha!

Em espanhol há uma expressão que diz "al largo del tiempo". Significa "com o passar do tempo", mas é a que melhor se aplica no dicionário dA Gorda.

Ao largo dos 45kg que foram para o limbo, troquei meu guarda-roupa algumas vezes. Que vida duga ter que comprar roupa nova porque tudo ficava largo! A Gorda Interior é larga.

Algumas peças têm histórias e desfazer-se delas não é tão fácil quanto se desfazer dos quilos. E para comprar roupas menores também é necessário aprender a comprar roupas que não tenham corte ou cores que ficam bem em modelos maiores. Minha nutricionista foi inclusive minha consultora de moda: "Érica, esto es ropa de gorda y tu ya no lo eres!". Como eu amo essa mulher!

Sabe aquela roupa que um dia serviu ou que você comprou sonhando em entrar um dia? Deixe-a no seu armário e despache aquela que ficou larga para não ter o risco de precisar voltar a usá-la.  Abençoe a vida de alguém que precisa e doe.

Não dá pra despachar toda gente folgada que aparece no caminho, mas a roupa, despache sem dó!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Adeus, esteira anti-tetânica

Pra honrar a expressão "ano novo, vida nova", mudei! 

Tive que dar adeus à esteira anti-tetânica do prédio em que morava. Sério mesmo, ela provocava o sistema imunológico de tanta ferrugem que tinha. E além disso, forçava mais a corrida já que estava sempre na posição inclinada. Quer moleza? Vai comer gelatina diet!

Onde moro agora tem academia de verdade. O elenco de desculpas dA Gorda diminuiu.

A mais recente que ela me deu foi que estou fazendo exercício desmontando caixas. Argumento válido até amanhã, Gorda.

sábado, 17 de janeiro de 2015

2 anos de Odisséia

Ontem estava vendo umas fotos e dei de cara com a que está no meu perfil no IG. Nela eu estava no ápice do meu peso: 112kg.

Uma coisa é saber, outra é perceber. Eu sabia que o número que aparecia na balança trazia de brinde a obesidade mórbida, mas eu não me percebia assim. Achava exagero das minhas irmãs quando vinham me aconselhar a emagrecer um pouco, até ficava com raiva. Eu sabia que estava acima do peso, via fotos e sabia que estava gordinha afinal sempre fui "maiorzinha" que todo mundo, mas a minha auto-imagem não me deixava ver o quadro real.

Quando cheguei no peso objetivo, que aliás demorou a virar meu objetivo já que nunca achei que fosse factível, mesmo colocando uma foto do lado da outra não via tanta diferença assim. Doido isso. Ao mesmo tempo muita gente, incluindo minhas irmãs que são muitas, diziam que estava magra demais. Mais uma vez achava que era exagero.

Agora que A Gorda ficou fazendo malabarismo na minha frente e me distraiu, vejo que já estive melhor. Vejo a foto dos 112kg e finalmente consigo ver, saber e perceber. Vejo a foto do 67kg e já sei que não preciso voltar a eles. Não me identifiquei. 

Vou seguir com foco para retomar a minha vida saudável e agora não posso me distrair dando uma beliscadinha em algo que A Gorda gosta. Reeducação não é mágica, é um processo. Estou aprendendo, e agora A Gorda precisa ficar um pouco no cantinho da disciplina.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Volte 10 casas.

Decidiu tomar juízo e manteve o foco de maneira continua por 14 meses: ande 45 casas. Focou demais no restante e deixou pratos importantes caírem: volte 10 casas.

Tomei coragem de subir na balança que não estava funcionando direito e procrastinava "consertá-la" quando na verdade tinha certeza que eram só as pilhas invertidas. A Gorda me deu 10kg de presente.

Estou tratando de fazer um pacote bem bonito para mandar para o limbo de novo. Como minha nutricionista disse, essa batalha não vai acabar nunca. Se a quantidade de pessoas que ganha peso de volta depois da bariátrica é enorme, imagina quem não fez?

A partir de hoje, por mim, vou postar a cada vez que 1kg for despachado. Quer aproveitar e vir no embalo?

domingo, 4 de janeiro de 2015

É o que é.

Complicado esse negócio de auto-imagem. Como engana!

Quando eu estava com 112kg, não via que tinha aquele tamanho todo. Quando atingi os 67kg, também não via o quão magra estava.

Não me pergunte agora com quanto estou porque não quero saber e não tenho raiva de ninguém porque ninguém sabe. E nem eu nem ninguém vai saber até que as roupas dêem uma folguinha. Sinceramente não estou a fim de me torturar já que as fotos de hoje em comparação aos 67kg já dão a mensagem de maneira clara.

Fim de semana comportado e amanhã retomo a atividade física, afinal é a primeira segunda-feira do ano. A diferença é que eu já sei que sim, é possível e desistir é para os fracos. E tem outra diferença: quando eu sou fraca, é que sou forte! 


sábado, 3 de janeiro de 2015

E lá vamos nós de novo.

Como diz minha amiga Mayara, foi o boi com as corda e A Gorda junto. As rédeas escaparam no tumulto e lá se foi o controle da boca e da balança. Perdi a mão e quem dera tivesse sido só ela.

Os últimos meses foram intensos e assumo, sou fraca pra caramba perto dA Gorda em tempos assim.

Se dá vergonha escrever isso? Claro que dá, mas por que não escrever se está todo mundo vendo? E não é vergonha de ser gorda, mas sim que deixei de priorizar muitas outras coisas que são mais importantes para mim e que por isso me desequilibrei. Sou viciada em comida em recuperação.

Foi mal aí, hein... Mas ano novo sempre dá aquele impulso de mudar o que precisa ser mudado.  Alguém pode me dar um empurraozinho? Está fácil porque estou rolando mesmo... ;)