domingo, 13 de setembro de 2015

Feliz com menos

Por esses dias assisti a um filme daqueles que quando acabamos de assistir, já não somos os mesmos. In the wind, direção do Sean Penn, trilha do Eddie Vedder. Enfim, não preciso falar muito mais. A personagem principal sai em busca do simples e descobre que tipo de simplicidade lhe trouxe felicidade. Tem no Netflix. Eu rrrrrrrecomendo!

Que bom é se desprender da rotina que te devora, das necessidades que na verdade são supérfluas, das vontades que só te fazem mal e poder cantar a música da Frozen com toda a convicção! Que bom é ter a chance de aplicar tudo o que a se aprende sobre tratar as prioridades como elas devem ser tratadas.

Viver significa sair do automático, perdoar para sarar feridas, relacionar-se de verdade. São todas coisas que o dinheiro não compra. 

Quando tenho uma bagagem muito grande, A Gorda aproveita e coloca alguns quilinhos a mais para eu carregar. Há 2 meses despachei o excesso de bagagem para o limbo e então A Gorda teve que se desfazer da bagagem dela também. Ainda falta um tantinho para voltar ao meu peso saudável, mas não tenho pressa. Livre estou, livre estou! 


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Bola de neve

Ser viciada em comida não é fácil: basta uma pressãozinha maior que facilito pra Gorda. E pra ajudar, minha área é a campeã da engorda segundo uma estatística recente: Contabilidade. Que beleza!

Da minha área eu não quero sair, e nem todas as pressões se consegue evitar. Nessa hora tenho que me lembrar que comida não consola, não resolve, e que pode me gerar outros problemas já que a saúde vai embora com o sobrepeso. 

Como vi num post hoje, o prazer momentâneo da comida vai e a gordura fica. No meu caso, pode ser também um pãozinho agora e eu toda inchada e com enxaqueca em seguida por conta do glúten. Quanto mais alimentos de alta palatabilidade, com gordura, açúcar e sal, maior o vício que eles podem causar. Não vai ser a gordura revestindo meu corpo que vai me proteger, mas um Pai de amor que sempre me cobre com suas asas.

Lição do dia: quando estiver entrando numa bola de neve, que eu não vire uma bola de gordura de novo para rolar junto. .

terça-feira, 8 de setembro de 2015

De verdade.

Eu e A Gorda chegamos num acordo: acabou a enganação. Nada de diet, light ou fit. A gente gosta é de comer, então que seja comida de verdade.

Preparar alimentos variados, saudáveis e saborosos para exercitar o paladar de quem a gente ama é divertido! (E eu me incluo nesta lista).

Já aprendi que não existe fórmula mágica para emagrecer, e a indústria diet-light-fit se apoia nesta ilusão. É caro, tem ingredientes que sabe se lá o que é e o que pode fazer com o corpo. Caro por caro, vou de orgânicos sempre que possível e olha que tem opção acessível sim. Basta pesquisar.

E digo mais: com uma vida verdade, com cada coisa em seu lugar, dá para ter uma rotina de verdade também. Dá para cuidar do que precisa ser cuidado, dos relacionamentos de verdade. Se não for de verdade, não serve. Dá até para  ter mais tempo de refletir quem a gente é de verdade. Só sei que eu não sou daqui, mas enquanto isso, que a vida seja leve. E eu também!


domingo, 6 de setembro de 2015

Mãe 1 x 0 Gorda

A frase "a vida é feita de escolhas" mais uma vez fez sentido, e elas podem acontecer desde bem cedo.

Meus filhotes têm acompanhado minha odisseia com A Gorda e têm aprendido a diferença que faz ter uma alimentação saudável. Em casa não os proíbo de comer besteira, primeiro porque elas não entram em casa, e quando estamos fora fico no pé só quando passam do ponto. Em shopping dou um toque, mas não proíbo.

Hoje o meu mais velho de 9 anos pediu para comer Mc e eu deixei. No meio do lanche ele desistiu, disse que estava estufado, cansado, e disse que não quer comer nunca mais, que só vai comer comida de verdade porque sabe que o lanche tem muita gordura e muito sal. Meu menino!

Educação é por exemplo, não por imposição. Simples assim. Espero que eles não precisem de reeducação alimentar.