segunda-feira, 25 de novembro de 2013

De casal 10, passando pelo 18 para chegar no 11.

Pensa numa pessoa magra. E magra que come. E que come muita porcaria.

Uma dessas pessoas é o meu marido. Santo metabolismo, Batman!

Perguntam se ele tem me apoiado nessa jornada. Claro que sim, mas isso não significa que ele tem que se restringir como tenho me restringindo, que é o preço por 34 anos de descontrole. Continuo preparando as comidas que ele gosta, tanto ele como nossos meninos. E naturalmente toda a comida da casa tem sido mais saudável.

Ele não deixa de comer na minha frente, o que é bom. Imagina se eu ficasse sem ver o que não posso comer ainda e de repente dou de cara com o pão? Seria muito mais difícil resistir. E não é fácil resistir ao pão e ao arroz às vezes, principalmente quando vem aquele cheirinho... Ou que ele diga que está bom de propósito! Affff... Nessa hora a minha nutricionista aparece sobre o meu ombro em miniatura como no desenho do Pato Donald e diz "Érica, ya te digo que no va a ser fácil pero tu lo puedes!".

Eu ter deixado a Gorda Interior dominar não tem que interferir no que ele come hoje, aliás ele já sofreu muito as consequências disso antes, principalmente porque se preocupava em ver que ficava cada vez mais doente. Sim, obesidade é doença, e que de brinde causa outras doenças. Das diversas razões para que eu decidisse emagrecer, uma delas foi por amor ao meu marido. Em breve falarei sobre isso, o amor.

Observar como ele come, o tempo entre uma garfada e outra, e as quantidades também é uma aula de como ser magro. Metabolismo rápido ajuda mas não é tudo.

Quando estiver no peso objetivo (faltam 4kg) e estiver segura, voltarei a comer de tudo e normalmente - de uma pessoal normal, não o meu normal.

Ele era o 1 e eu o 0, estou num momento 8 e em breve o outro 1 ;)

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