- Na hora do almoço vem um magro confidenciar que está sem fome, mas tem que comer porque está na hora. E detalhe, percebo que espera empatia. Não, filhão, eu não entendo como alguém não quer comer.
- Como gordinha simpática, sempre fazia amizade fácil começando com uma troca de olhares com alguma desconhecida. Com frequência tenho recebido olhares de cima abaixo e sem sorriso. Estou carente.
- Percebo que continuo andando no passo do elefantinho. Não só ando como me sento e gesticulo do mesmo jeito. Estou pequena mas não ajo como se fosse. E sempre tem alguém com cara de interrogação não entendendo o que estou fazendo.
- Ouvir de alguém que me conhece agora "mas você é tão magrinha" é surreal. Oi? Sim, sou eu! 😄
- Coçar o ombro é como coçar o ombro de outra pessoa. Há ossos.
- Quando dou uma corridinha para alcançar alguém já não fico ofegante. Quando alcanço a pessoa, automaticamente mudo a respiração para me recuperar e percebo segundos depois que é desnecessário.
Confesso que ao mesmo tempo que é divertido, também é esquisito. Ter que me adaptar dentro de mim mesma é um exercício e tanto, mas não tem problema não, Gorda, eu supero 😉
Um comentário:
Muito bom tudo que escreve.... gosto de ler seus textos... e pensar em tudo isso...
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