quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Peixe é bom. Peixe é ótimo!

Para abandonar o sanduíche bravo que sua Gorda Interior quer comer, aqui vão algumas dicas de como preparar peixe. Sim, porque peixe é bom, peixe é ótimo! Veja isso: http://www.youtube.com/watch?v=VW-9IWOj2jk

Você pode colocar o filé de peixe numa frigideira antiaderente e dar uma tostadinha. Ele vai cozinhar na própria água, e tempere a gosto. Tenho colocado cebola e alho desidratados ou em pó, com pouco sal.

Opção 1: coloque o peixe num pedaço de papel manteiga que é mais ecológico que alumínio e coloque queijo cottage ou ricota. Depois outra camada de espinafre refogado sem óleo.  Feche o embrulho e coloque para assar uns 15 minutos.

Opção 2: no lugar do cottage e espinafre, coloque tomate picadinho com pouco sal e manjericão, cebolinha picada e umas gotinhas de azeite. Eu disse gotinhas.

Dá para colocar para assar no forno direto sem passar pela frigideira. Só fiz isso com o papel alumínio. Se alguém testar com o manteiga, por favor, me diga se funciona.

Acredite, fica bom demais! Stalone Cobra estava certo!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dessa vez vai!

Já disse isso alguma vez? Eu disse várias.

Eu já fiz de um tudo, de tudo e tudo errado para mim: do ficar sem comer passando pela sibutramina, grupos de apoio e fórmulas milagrosas. Até promessa! Misericórdia!

Quando A Gorda Interior chegou no seu auge no exterior, tentei de novo. Dessa vez - e de uma vez por todas - com o suporte de uma nutricionista apaixonada pela profissão que, além de me ensinar de verdade a comer, me ajudou a entender que na verdade a comida é um dos meus pontos fracos - inimigos, #ficaadica. Também fiz acupuntura, que me ajudou a entrar no eixo. E claro, sem exercício não tem como e para isso tive o suporte e incentivo de alguém que se tornou uma amiga muito querida.

Há 9 meses estou me tratando e conhecer novos sabores tem sido incrível. Descobri até que gosto de cozinhar mais do que pensava. Que o tempo que não tinha para cozinhar era porque estava cansada e tinha que ficar espalhada no sofá. Descobri também que posso correr e que tenho ossos onde jamais tinha imaginado. Conclusão: não sou mais um molusco!

Há profissionais para cada área, e quando se encontra quem ama o que faz e há confiança, fechou!

Esta fórmula serve para todo mundo? Acho que não. Assim como tudo o que eu havia tentado antes e que não deu certo para mim, mas que para outras pessoas sim. O importante é buscar o seu "como" e não desistir. O preço por deixar A Gorda Interior dominar a relação pode ser caro e pago em pesadas prestações.

Como me disse um sábio sergipano uma vez, com vício a gente "só dá um tempo", e a chave é manter a consciência de que esta luta não tem fim.

Que dieta eu fiz? Prefiro dizer que estou mudando, e mudar não é nada fácil. Topa?

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

8 sacos de arroz.

 

8 sacos de arroz. 40kg.
Difícil de acreditar, mas até que me convenço vendo as fotos a cada 10kg, de 15 de janeiro deste ano até hoje.
Essa gordura toda me sufocava e eu não tinha a menor ideia do quanto eu estava deixando a Gorda Interior me judiar.
Enfim, livre! Agora é continuar administrando a minha relação com ela, A Gorda. E ela já me convidou para comer uma pizza para comemorar. Fica para outro dia ;)

 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Você tem fome de quê? Você tem fome?

Há muitas razões para que uma pessoa dê maior espaço ao gordo interior - e o que ele mais quer é espaço.

Pode ser hormonal, mas para administrar essa relação, só com acompanhamento médico.

Também pode ser emocional por uma situação não resolvida e a comida inconcientemente vira o substituto. Ou querer ter tudo, e por que não deixar estocado consigo o que é possível?

No meu caso, era porque eu gosto de comer mesmo! Mangia che te fa bene! E se faz bem, quanto mais, melhor! (frase que minha Gorda interior acabou de me ditar).

Cara, comer é bom, provar novos sabores é bom, e comer o que você gosta muito é muito bom! Um brigadeiro à noite vendo tv. Uma pizza afinal não deu tempo de cozinhar no meio da semana. E no fim de semana de novo porque ninguem merece ficar no fogão. Eita, foi a minha gorda interior de novo.

Comer é prazeiroso, e como muitos prazeres, pode viciar. Confesso: sou uma viciada em comida. Claro, não dá para comparar com o estrago que outros vícios causam, mas a obesidade também gera estragos, na saúde por exemplo. Analgésico era uma constante para mim. Vivia cansada. E meu marido, que é o melhor do mundo, merece uma esposa melhorzinha ;)Vendo fotos antigas, aliás nem tão antigas assim, vejo mais uma vez o quanto ele me ama...

Quando se come mais que se consome, é simples: a conta não fecha! O balanço não bate! (agora foi a contadora). E de exceção em exceção, de prazer em prazer, de procrastinação em procrastinação, com intervalos insuficientes, ou fazendo disso uma constante sem compensações, a Gorda interior enche o papo. E a barriga. E todo o resto.

Normalmente escondemos nossas falhas. A gula é um dos pecados capitais, e dos mais difíceis de esconder. Quando alimentamos demais a Gorda Interior, ela fica evidente no exterior...


sábado, 19 de outubro de 2013

A chegada dA Gorda.

Se não fosse A Gorda, eu não estaria aqui para contar a odisseia. Devo muito a ela, sabe?

A minha primeira lembrança dA Gorda foi aos 4 anos, quando meu vizinho Tuca disse que eu era gordinha. Imediatamente ela veio em minha defesa dizendo "eu não sou gordinha, sou fofinha". Que geniosa essA Gorda!

Nossa história começou bem antes disso. Como disse o Cazuza, nossos destinos foram traçados na maternidade. Eu era um belo bebezão de mais de 5kg. Minha mãe dizia que fizeram vários testes para ver se eu tinha diabetes, e viram que simplesmente eu era grande mesmo. Na verdade já era ela que me habitava, A Gorda.

Sempre me perguntam quando eu engordei, se foi depois do casamento ou dos filhos. Mais fácil eu responder o contrário...

Tudo tem um começo.

Procrastinação é o nome bonito da preguiça.
Quantas vezes já houve a necessidade de se fazer alguma coisa e o que não faltou foi justificativa (nome bonito da desculpa esfarrapada) para fazer depois ou não fazer.
Além disso, vamos combinar, é tão legal argumentar que se está ocupado e que agora não é o momento... (a preguiça ama se perfazer).
Eu nunca fiz isso. Quem fazia era A Gorda que habita em mim.
Neste blog vou compartilhar como a minha relação com A Gorda foi desde que nasci até 15 de janeiro de 2013 e como desse dia em diante comecei a colocá-la no seu devido lugar.
Por que comecei o blog só agora? E por que demorei para colocar A Gorda no devido lugar? É que eu estava procrastinando.